segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito - Dúvidas


"Elizabeth não pode deixar de observar, conforme ela se voltava para alguns livros de música que estavam sobre o instrumento o quão freqüentemente os olhos do Sr. Darcy estavam fixos nela. Ela dificilmente sabia como supor que pudesse ser objeto de admiração para um homem tão notável; e ainda que ele pudesse olhar para ela porque a detestasse, isso era mais estranho. Ela apenas podia imaginar, porem, por fim, que atraísse sua atenção porque havia algo ainda mais errado e repreensível, de acordo com as idéias dele sobre o que é certo, do que em qualquer outra pessoa ali presente. A suposição não a machucou. Ela gostava muito pouco dele para se importar com sua aprovação."


Capitulo 10

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Crepusculo


Pessoal,


Ainda não terminei de ler esse livro, mas já vi o filme e me apaixonei... Li em alguma reportagem que a autora se baseou nas obras de Jane Austen e realmente no livro ela cita Austen, Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade...


Para dá um gostinho em vocês eu deixo o link do meu blog de filmes...


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Resposta ao desafio

Respondendo ao desafio do blog http://ematejoca-ematejoca.blogspot.com/

Desde criança eu tive contato com o mundo dos livros mas foi só aos onze anos que realmente passei a ser fanática por livro.

Quando era criança eu lia muito pouco, só livros de histórias e a que eu mais gostava era a dos três porquinhos.

Com onze anos, quando entrei para a 5ª série ginasial, minha professora de português pediu para comprarmos uma série de contos que tinha o título “Para Gostar de Ler” e A partir daí eu entrei de cabeça no mundo da leitura.

Minha escola tinha uma biblioteca que eu devorei e cheguei ao ponto de indicar livro para a professora responsável por ela .

Daquela época o livro que mais me marcou foi “A Ladeira da Saudade” de Ganymédes José. Li esse livro mais de onze vezes por alto.

Esse livro conta a história de uma adolescente paulistana que por estar em crise com a mãe é enviada a força pra casa de uma tia de seu pai em Ouro Preto, lá ela descobre não apenas que sua tia é maravilhosa como também descobre a história de amor do poeta Thomas Antonio Gonzaga por Marília e com ele também descobre o amor.

O autor descreve magnificamente a cidade de Ouro Preto pela qual eu sou apaixonada mesmo sem conhecer, acho que esse amor vem de outras vidas.

E ai... eu consegui responder bem ao desafio?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito - 1º Recusa

Ainda durante a festa na casa do Sir Lucas, Darcy continua tentando se aproximar de Lizzy...


“Minha querida Srta. Eliza, por que não está dançando? Sr. Darcy, deve me permitir que lhe apresente esta dama como uma parceira muito desejável. Você não pode se recusar a dançar, estou certo, quando tanta beleza esta diante de si” E, pegando na mão dela, ele a ofereceu para o Sr. Darcy que, embora extremamente surpreso, não estava propenso a rejeitá-la, quando ela instantaneamente a retirou e disse com alguma descompostura a Sir William.
“De fato, senhor, não tenho a menor intenção de dançar. Rogo-lhe que não suponha eu ter vindo para cá com a idéia de implorar um parceiro”
O Sr. Darcy, com grave propriedade, pediu a permissão de ter a honra de sua mão, mas em vão. Elizabeth estava determinada; nem Sir William balanço seu propósito com sua tentativa de persuasão.

(Capitulo 6)

Tenho certeza que o Sr Darcy não estava acostumado a ser recusado por uma dama, afinal 10 mil por ano fazia qualquer homem ser aceito na hora.

Por isso Lizzy é admirável, pois ela ver além do dinheiro.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito - Reunião na casa do Sir William Lucas - 1ª Parte

Ocupada em observar as atenções do Sr. Bingley para com sua irmã, Elizabeth estava longe de suspeitar de que ela própria estava se tornando um objeto de algum interesse aos olhos de seu amigo. O Sr. Darcy tinha de inicio, concedido de mal grado que ela era bonita, ele olhara para ela sem admiração no baile, e, quando se encontraram depois, ele a olhou apenas para criticá-la. Mas tão rápido quanto ele deixara claro para si mesmo, e para os seus amigos, de que ela mal tinha um traço belo em seu rosto, ele começou a achar que este tinha se tornado raramente inteligente pela expressão de seus olhos escuros. A essa descoberta sucederam-se outras igualmente mortificantes. Embora ele tivesse detectado, com um olho crítico, mais de uma falha de perfeita simetria nas formas dela, fora forçado a reconhecer que a figura dela era leve e agradável; e, apesar de afirmar que os modos dela não eram aqueles do mundo elegante, ele foi capturado pela sua alegria tranqüila. Disso, ela ignorava por completo, para ela, ele era apenas o homem que não se fizera agradável em lugar nenhum e que não pensava ser ela bela o suficiente para dançar com ele. Ele começou a querer conhecê-la melhor e deu um passo no sentido de conversar ele mesmo com ela, dando atenção à sua conversa com outros. Ao assim fazer ele chamou a atenção dela.”

(capitulo 6)

O que chamou a atenção de Darcy em Lizzy? O fato de ela não ter corrido atrás dele? Ou a alegria constante dela? As opiniões dela mesmo quando iam contra a das pessoas que estavam ao seu redor?

Talvez tenha sido tudo isso, Darcy notou algo nela que chamou sua atenção, só que ela não notava mais nele, para ela ele ela apenas um arrogante que ela teria que conviver socialmente.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito - Comentários do baile


Na manhã seguinte ao baile senhoritas Luca e Bennet se reúnem para conversar sobre os acontecimentos da noite anterior, o Sr. Darcy era o assunto principal, seu orgulho e arrogância tinham chamado a atenção de todos.

“... ‘o orgulho dele’, disse a Srta. Lucas, ‘não me ofende tanto quanto o orgulho em geral, porque há uma justificativa para isso. Ninguém pode imaginar que um jovem tão fino, com família, fortuna, tudo a seu favor, não pense tão bem de si mesmo. Se assim posso dizer, ele tem direito de ser orgulhoso’

‘Isso é bem verdade’, replicou Elizabeth, ‘e eu poderia facilmente perdoar seu orgulho se ele não tivesse mortificado o meu. ’”

(Capitulo 5 )

Pelo jeito Lizzi até gostou de alguma coisa em Darcy, segundo a autora ele era bonito ou pode ter sido sua elegância, mas como foi considerada uma beleza apenas tolerável por ele, ela o julga um esnobe, arrogante e não quer nem a amizade dele.

Darcy realmente foi imprudente no seu comentário e chato ao não conversar e nem dançar com ninguém. E com certeza mereceu os comentários contra ele.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Orgulho e Preconceito - 1º encontro


A chegada do Sr. Bingley estava agitando a cidade e as moças solteiras, sua renda de 5 mil ao ano era um grande atrativo. Porém ele se mostra uma pessoa simpática e divertida o que se somar maravilhosamente bem a sua renda anual. Seu amigo Sr. Darcy não é visto da mesma maneira pela comunidade local, nem seus 10 mil ao ano o salva de ser tido como arrogante e esnobe. Ele não dança, a não ser com as irmãs de seu amigo Bingley, e pouco fala com as pessoas fora do seu circulo de amizade, ou seja os Bingley.

A conversa a seguir nos mostra como foi o 1º encontro de Lizzy e Darcy.

“... e, virando-se por um momento, ele viu Elizabeth, que cruzou seu olhar fazendo-o retrair o seu, e friamente disse. ‘Ela é tolerável, mas não bela o bastante para me tentar; não estou com humor agora para dar conseqüência a jovens damas que são desprezadas por outros homens. É melhor que você volte para sua parceira e aprecie seus sorrisos, pois esta perdendo tempo comigo.’

O Sr. Bingley seguiu seu conselho. O Sr. Darcy se afastou; e Elizabeth permaneceu sem sentimentos muito cordiais para com ele. Ela contou o fato porém, com muita graça entre suas amigas; pois ela tinha uma disposição vívida e divertida, que tornava aprazível qualquer coisa ridícula.”

(capitulo 3 - parte)

Acho que qualquer mulher ficaria ofendida e indignada com esse comentário a seu respeito. E se tratando de Elizabeth Bennet não é de se admirar que o Sr. Darcy tenha passado a ser o último dos homens em sua opinião.